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Sustentabilidade Urbana
Mais do que um assunto atual, a questão da sustentabilidade urbana é emergencial.
Quem mora em São Paulo em qualquer outra grande metrópole Brasileira, sabe muito bem que do que estou falando. A cidade está caótica, a qualidade de vida péssima, e as raízes dos problemas ainda não foram cortadas.
Apesar de existirem raízes de várias ordens, é muito mais visível para nós, profissionais da arquitetura e urbanismo, àquelas relacionadas aos projetos das edificações e ao planejamento habitacional em nossas cidades.
A TV cultura produziu o documentário especial “Cidades – O Mundo que Construímos” onde mostra de uma maneira bastante educativa os problemas observados no dia a dia urbano. Um programa “must” para todo profissional atuante no setor da arquitetura, urbanismo e desenvolvimento imobiliário – disponível no site da emissora.
O documentário expõe as conseqüências do crescimento das cidades. Como por exemplo: o medo da insegurança, o que tem levado cada vez mais gente a se refugiar em condomínios e substituir as praças por shopping centers; a falta de transporte público; a poluição do ar; a verticalização destrutiva de alguns bairros; entre outras.
Mas na atual situação, já não nos basta nos informar a respeito dos problemas. Como profissionais e cidadãos devemos nos perguntar: O que fazer? Como eu indivíduo posso participar da solução dos problemas? Como devo exercer minha cidadania? Como meus projetos, minhas decisões, ou minha apatia afetarão as gerações futuras?
Na profissão arquiteto ou designer, o profissional tem em suas mãos a grande oportunidade de resolver vários problemas ambientais, urbanos e sociais na sua origem. O uso de tecnologias para redução de impactos ambientais, a escolha de materiais sustentáveis, a elaboração de projetos que considerem adequadamente o uso de recursos e a vida do produto, e o desenvolvimento de empreendimentos que respeitem as necessidades urbanas de longo prazo são responsabilidades de hoje que serão cobradas futuramente pelos nossos filhos, netos, e, sem dúvida, pela natureza.
Por Joaquim Alvarenga Neto
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