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Estive pensando sobre os desafios que Francisco I terá pela frente e cheguei à conclusão que alguns conceitos de empreendedorismo poderão lhe ajudar nesta jornada.
A crise atual e os escândalos morais e organizacionais na Igreja Católica abrem grandes “oportunidades” para mudanças. Cabe ao Papa agora, como bom empreendedor, aproveitar estas oportunidades para criar uma nova Igreja e reverter o terrível quadro de evasão de fiéis (ou perda de clientes para a concorrência na linguagem do Gestor) que sofre a sua organização.
Em seus próximos anos como Papa, Francisco I deverá incorporar em sua atividade pontífice os seguintes conceitos:
Entendimento do mercado. O Papa deve aproximar-se da sua clientela e entender suas necessidades atuais e futuras. Só assim será capaz de criar uma linguagem, produtos e programas que atraiam os fiéis.
Ter missão, visão e valores claros. O Papa deve ser não somente um Líder Espiritual, mas também um Líder Organizacional, capaz de criar uma visão clara sobre a Missão da Igreja Católica, seus objetivos e valores, os quais deverão ser institucionalizados em suas ações internas e externas. Cabe a ele criar os propósitos e a coerência necessária para que o mercado confie em sua proposta.
Reinventar seu modelo operacional. O modelo operacional da Igreja Católica é antigo e obsoleto. O Papa deve reinventar a igreja, inovar os processos internos, políticas e investir em ações inovadoras para aumentar seu alcance e se aproximar dos fiéis.
Compartilhar suas idéias e vender bem seus produtos – Inspirar. Como um empreendedor visionário, agente de mudanças, Francisco I deve inspirar seus seguidores, comunicando e vendendo os benefícios de seus produtos e arregimentando parceiros para concretização de sua obra.
E que Deus o abençoe nesse empreendimento.
Joaquim Alvarenga Neto
