Alvarenga Neto Consultoria

Gestão de Mão de Obra na Construção Civil

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Gestão de pessoas na construção civil – Porque ninguém constrói nada sozinho

Dentre as estratégias de crescimento em escritórios de arquitetura, paisagismo e engenharia, que além de projetos, também administram a implantação dos mesmos, possuir uma rede de parceiros, fornecedores de mão de obra qualificada e especializada, sempre foi um diferencial competitivo.

Quem vive o dia-a-dia da implantação dos projetos sabe muito bem que um fornecedor desqualificado pode comprometer todo o projeto, e pior, a relação com o cliente.

Dificuldades na construção civil

A dificuldade de se formar uma rede de fornecedores sempre foi um desafio. Mas o que era apenas mais um problema para ser administrado pelos pequenos e médios escritórios em crescimento, na verdade é um dos principais diante ao apagão da mão de obra qualificada.

O crescimento do setor da construção civil, alavancado por programas do governo como o Minha Casa Minha Vida e o PAC, investimentos em fundos imobiliários como meio de capitalização do setor privado, e eventos como a Copa 2014 e as Olimpíadas 2016, irá consumir toda a mão de obra em diversas cidades do país. O setor da construção prevê abrir 180 mil novas vagas ainda em 2010.

As construtoras já enfrentam dificuldades para contratar. Isso certamente elevará os salários ofertados, e as empresas com maior capacidade financeira, e sérias políticas de RH, irão conseguir atrair os melhores profissionais.

Já as pequenas construtoras e o mercado de pequenas obras e reformas terão que se contentar com a mão de obra que sobrar no mercado informal e desqualificado.

Enquanto o governo, em parceria com as grandes empresas, tenta solucionar o problema através de programas de capacitação, os resultados se mostram muito aquém do desejado. O fato é que capacitar gente desmotivada não adianta. Dados mostram que boa parte dos trabalhadores, que poderiam se empregar no setor, não considera as ocupações da construção civil um bom trabalho.

Como resolver o problema

Se as grandes construtoras pretendem resolver o problema, elas devem começar a olhar os trabalhadores da construção civil como profissionais de mão de obra, e oferecer a eles incentivos melhores, como bonificações, planos de carreira e benefícios, além de valorizar a imagem da classe através do investimento em campanhas de mídia.

Já os pequenos e médios escritórios e empresas, que dependem da terceirização de mão de obra especializada, e não possuem nem o capital, nem a estrutura para formar equipes internas, dependem do investimento do governo e das entidades de classe em programas de capacitação de mão de obra que contemplem não só a formação de operários de canteiro, mas também a de técnicos empreendedores.

Somente assim serão preenchidas as necessidades e demandas de toda a cadeia, e não só de um grupo de grandes empresas.

Por Joaquim Alvarenga Neto

Assista a palestra sobre gestão de pessoas na Construção Civil:

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